A Otan, reunida em Washington, decidiu reforçar seu apoio ao presidente ucraniano Volodimir Zelensky, enviando caças F-16 e baterias de defesa aérea para a Ucrânia. Em resposta, o Kremlin alegou que a Aliança está profundamente envolvida no conflito e prometeu tomar medidas contra a suposta “ameaça grave”, deixando claro seu posicionamento contrário à intervenção da Otan na região.
Ancara, que possui um dos maiores exércitos da Otan, tem adotado uma postura neutra em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia, mantendo-se distante de Moscou e Kiev desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022. A Turquia, estrategicamente localizada entre a Europa e a Ásia, busca equilibrar suas relações com ambas as partes, evitando um envolvimento direto no conflito e preservando sua posição geopolítica.
A preocupação com a possibilidade de um confronto direto entre a Otan e a Rússia evidencia a complexidade da situação na região e a necessidade de diálogo e cooperação entre as partes envolvidas para evitar uma escalada ainda maior de tensões. Enquanto isso, o mundo aguarda atentamente os desdobramentos desse cenário incerto e instável.