A coluna de Malu Gaspar trouxe à tona um parecer sigiloso de 19 páginas da área de renda fixa da Caixa Asset, que desaconselhava veementemente a operação. O documento apontava para a atipicidade e o alto risco da transação, levando em consideração o valor do investimento e o rating do Banco Master.
Diante dessas informações, a Caixa afirmou que a decisão de investir em ativos financeiros passa por um processo criterioso de análise, considerando cenários econômico-financeiros nacionais e internacionais. Além disso, a instituição ressaltou que as alocações são decididas em comitês, levando em conta os níveis de risco definidos nos regulamentos dos fundos de investimento.
Sobre a proposta do Banco Master, a Caixa Asset recebeu a oferta por e-mail e seguiu os trâmites padrão para avaliação do emissor dos papéis. O rating interno do banco foi definido como BB+ e o limite máximo de alocação foi estabelecido em R$ 881 milhões. O Comitê de Estratégia de Riscos, Compliance e Governança aprovou o início do relacionamento com o Banco Master, mas a decisão final sobre a alocação dos recursos ainda será deliberada.
A Caixa reforçou a importância da confidencialidade das operações em andamento e salientou que cada decisão é tomada visando a melhor performance dos fundos, com responsabilidade e transparência. O banco garantiu que tomará as providências legais necessárias em relação ao vazamento do documento sigiloso.
Com base nas informações divulgadas, fica evidente a preocupação da Caixa em garantir a segurança e a rentabilidade dos investimentos realizados, seguindo um rigoroso processo de análise e decisão. A transparência e a proteção dos interesses dos cotistas são prioridades da instituição financeira, que busca sempre a maior eficácia em suas operações.