Durante a marcha, os manifestantes exibiam bandeiras da Bolívia e do partido governante Movimento Ao Socialismo (MAS), além de carregarem faixas com mensagens encorajadoras, como “Lucho, o povo está contigo”. Essa mobilização em massa reflete o apoio popular a Arce e a rejeição à tentativa de golpe e instabilidade política no país.
Em seu discurso diante do Palácio Quemado, Arce enfatizou a importância de resistir aos golpistas e destacou que por trás desses movimentos há interesses econômicos obscuros. O presidente ressaltou a necessidade de proteger os recursos naturais do país e afirmou que a Bolívia não permitirá intervenções externas em seus assuntos internos.
A tentativa de golpe ocorrida em 26 de junho resultou na detenção de 22 militares ativos, da reserva e civis, incluindo os ex-comandantes das Forças Armadas. Esse episódio turbulento desencadeou manifestações de apoio a Arce e revelou as divisões políticas profundas no país.
A marcha em defesa do presidente aconteceu em meio a um confronto entre os apoiadores de Arce e de Evo Morales, seu antecessor e ex-aliado. Esses desdobramentos refletem a disputa pelo controle do MAS e pela candidatura presidencial em 2025, sinalizando a complexidade do cenário político boliviano.
Portanto, a mobilização em apoio a Arce representa um ponto de inflexão na luta pela estabilidade e democracia na Bolívia, reforçando o compromisso do povo em defender seus interesses e direitos.