Magdalena teve uma vida pública e uma intensa ação social ao lado de Miguel Arraes. Ela foi uma figura importante nas Cruzadas de Ação Social, que prestavam assistência nas áreas da agricultura familiar, dos trabalhadores e das cooperativas. Sua trajetória política e social foi marcada por momentos históricos do Brasil, como o golpe de 1964, a Anistia de 1979 e a consolidação da Nova República nos anos 90.
Além de sua contribuição na esfera pública, Magdalena era reconhecida por sua força tranquila e bondosa. Seu neto afetivo, o prefeito do Recife, João Campos, a descreveu como alguém que criou todos os oito filhos de Miguel Arraes como se fossem seus próprios, demonstrando sua generosidade e amor pela família.
Durante seu velório, o arcebispo de Olinda e Recife, Dom Paulo Jackson, destacou o legado de serviços prestados por Magdalena em prol dos mais necessitados e dos projetos sociais importantes ao longo dos anos. Sua neta, a deputada federal Marília Arraes, ressaltou o pioneirismo de Magdalena ao estudar na Europa em uma época em que isso não era comum para as mulheres.
Magdalena Arraes deixou um legado significativo não apenas em sua família, mas também na história política e social de Pernambuco e do Brasil. Sua vida foi retratada na biografia ‘Magdalena Arraes – A Dama da História’, que revela sua trajetória como uma figura atuante e comprometida com as causas sociais e políticas de seu tempo. O exemplo e a memória de Magdalena Arraes permanecerão vivos na história do estado e do país.