O diretor da agência, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou em uma coletiva de imprensa que a mpox continua sendo uma ameaça à saúde pública mundial. Além disso, ele destacou a recente ocorrência de 20 casos na África do Sul, sendo três deles fatais. Esses foram os primeiros registros de casos no país desde 2022, o que levanta preocupações sobre a transmissão comunitária do vírus nesses locais.
A situação na República Democrática do Congo é particularmente preocupante, visto que uma nova cepa do vírus tem se espalhado desde setembro, resultando em 11 mil casos e 445 mortes, com as crianças sendo as mais afetadas. A OMS alertou que a epidemia não mostra sinais de desaceleração nesse país.
A mpox é caracterizada por erupções cutâneas que podem surgir nos órgãos genitais ou na boca, e sintomas como febre, dor de garganta e nos gânglios linfáticos são comuns. A doença é transmitida por contato próximo com pessoas ou animais infectados, bem como por meio de objetos contaminados pelo paciente.
É importante ressaltar que a OMS declarou emergência de saúde pública de alcance internacional devido a essa epidemia em julho de 2022, encerrando o estado de alerta em maio de 2023. No entanto, a recomendação é manter a vigilância, especialmente diante da propagação de uma nova cepa mais letal.