População mundial atingirá pico neste século e Brasil chegará a 219,28 milhões de habitantes em 2042, aponta relatório da ONU.

Segundo o relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quinta-feira, 11, a população mundial está prestes a atingir seu pico ainda neste século, com uma projeção de alcançar 10,3 bilhões de habitantes em sessenta anos. Posteriormente, espera-se uma redução para 10,2 bilhões até o ano de 2100. Esse crescimento da população é menor do que o estimado há dez anos, o que representa cerca de 700 milhões de pessoas a menos do que previsto.

No caso do Brasil, a previsão é de que o país atinja seu ápice populacional em 2042, chegando a uma marca de 219,28 milhões de habitantes. Esse número representa uma mudança significativa no cenário demográfico do país, que registrou um decréscimo no ritmo de crescimento populacional nos últimos anos. O Censo IBGE 2022 já havia indicado essa tendência, mostrando uma taxa média de crescimento de 0,52% ao ano, a menor registrada desde o início da série histórica em 1872.

Além disso, o perfil etário da população brasileira está passando por mudanças, com um aumento significativo no número de idosos. Atualmente, os idosos representam 10,9% da população, um aumento recorde em relação à década passada. Segundo as projeções da ONU, a tendência é que os idosos representem cerca de um terço da população brasileira até o final do século.

Essas mudanças demográficas trazem desafios e oportunidades para o país, especialmente em áreas como saúde, previdência e mercado de trabalho. O envelhecimento da população demandará investimentos em serviços de saúde e assistência social, ao passo que o fim do bônus demográfico poderá impactar o crescimento econômico e a renda nacional.

Diante desse panorama, é fundamental que o Brasil e outros países se preparem para lidar com as transformações decorrentes do envelhecimento populacional e do crescimento mais lento da população. Essa transição demográfica exige políticas públicas eficazes e investimentos em setores essenciais, como educação, saúde e infraestrutura, para garantir o bem-estar e a sustentabilidade no longo prazo.

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