De acordo com as projeções da ONU, o planeta deverá atingir a marca de 10,3 bilhões de habitantes na década de 2080, após a qual iniciará um declínio populacional. Essa dinâmica demográfica acarretará em mudanças significativas nos países mais populosos, com destaque para Índia e China, que permanecerão na liderança até 2100, embora se espere que a população chinesa caia para menos da metade de seu número atual.
Além disso, três nações em desenvolvimento, com altas taxas de fertilidade, são esperadas para completar o Top 5 dos países mais populosos. O documento da ONU ainda destaca que o crescimento populacional previsto é 6% menor do que a estimativa feita pela organização há uma década, o que representa uma redução de 700 milhões de pessoas.
Os dados revelam que 63 países em todo o mundo já atingiram o pico populacional, incluindo potências econômicas como China, Alemanha, Japão e Rússia. A expectativa é que essas nações experimentem uma redução populacional nas próximas décadas, podendo chegar a 14% nos próximos trinta anos. Em contrapartida, alguns países poderão lidar melhor com a diminuição de habitantes através da imigração ou de uma população mais longeva.
No contexto brasileiro, o relatório da ONU indica que a população do país continuará crescendo nos próximos 20 anos, atingindo um pico de 219,28 milhões de habitantes em 2042, para depois iniciar um declínio. A projeção é de que o Brasil conte com 163,3 milhões de habitantes em 2100, com um terço da população sendo formado por idosos.
Essas mudanças demográficas representam desafios e oportunidades para os países em todo o mundo, principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento econômico e social. A evolução da população global é um tema de extrema relevância que deve ser acompanhado pela comunidade internacional e pelas políticas públicas de cada nação.