O autor principal do estudo, Ulrich Orth, professor de psicologia do desenvolvimento na Universidade de Berna, na Suíça, afirmou que a diminuição do narcisismo ocorre ao longo de décadas. Mesmo que os resultados mostrem uma redução moderada no narcisismo, podemos perceber algumas mudanças ao longo do tempo.
Foi destacado que, se uma pessoa apresentava níveis elevados de narcisismo na infância, isso tendia a persistir quando ela chegava à idade adulta. No entanto, o estudo teve suas limitações, já que a maioria dos participantes era de culturas ocidentais e com idade inferior a 65 anos, o que dificulta a generalização dos resultados.
Craig Malkin, autor de “Rethinking Narcissism”, enfatizou que o narcisismo não desaparece automaticamente e que pessoas extremamente narcisistas dificilmente mudarão por conta própria. Ele ressaltou a importância de intervenções para lidar com esse tipo de comportamento.
No geral, os pesquisadores identificaram três dimensões do narcisismo: agente, antagonista e neurótico. O narcisismo agente está associado à busca por status e poder, enquanto o neurótico é marcado pela hipersensibilidade e necessidade de validação. Já o narcisismo antagonista envolve ver os outros como rivais e exibir comportamentos hostis.
Portanto, é crucial compreender o narcisismo e desenvolver estratégias para lidar com pessoas que exibem esse traço de personalidade. Desde elogiar comportamentos positivos até se distanciar de interações negativas, existem abordagens que podem ajudar na convivência com narcisistas. No entanto, em casos de abuso, é essencial buscar apoio e, se necessário, romper o relacionamento.
Salvar
Este é um exemplo de como um jornalista poderia abordar de forma mais ampla e detalhada as descobertas do estudo sobre o narcisismo, ressaltando a importância de compreender e lidar com esse traço de personalidade.