Durante a campanha eleitoral, o reformista Pezeshkian prometeu “tirar o Irã do seu isolamento” e estabelecer “relações construtivas” com o mundo, especialmente com a Europa. Ele também criticou a retirada unilateral dos Estados Unidos do acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano em 2018, um pacto firmado em 2015 com a França, o Reino Unido, a Alemanha, Rússia, China e os EUA.
Aos 69 anos, Pezeshkian venceu as eleições de 5 de julho contra o candidato ultraconservador Saeed Jalili e sucederá Ebrahim Raisi, falecido em um acidente de helicóptero em maio. Com um mandato de quatro anos, o presidente eleito tem como objetivo principal restabelecer as relações internacionais do Irã e buscar a normalização das relações com os países europeus.
A busca por um diálogo franco e construtivo com os países europeus sinaliza uma possível abertura do governo iraniano para negociações e parcerias internacionais. A intenção de Pezeshkian em restabelecer laços diplomáticos é vista como um esforço para fortalecer o posicionamento geopolítico do Irã e promover a estabilidade na região.
Em um cenário mundial marcado por tensões e conflitos, a abordagem diplomática de Masud Pezeshkian pode representar uma nova era de cooperação e entendimento entre o Irã e seus parceiros internacionais. Agora, resta aguardar as próximas movimentações do presidente eleito para verificar como sua política externa será efetivamente implementada e quais serão os resultados desse suposto “diálogo construtivo” com os países europeus.