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Festa do Carmo: Milhares de fiéis se reúnem em celebração à padroeira do Recife no Centro da cidade

Neste domingo (14), as comemorações da 328ª edição da Festa do Carmo estão movimentando o bairro de Santo Antônio, no Centro do Recife. Milhares de fiéis se reúnem na basílica em homenagem à padroeira da cidade, buscando refúgio, consolo e proteção.

Sob o tema “Esperança dos Carmelitas… Peregrina conosco, em oração, rumo ao Jubileu” e o lema “Permaneciam unânimes na oração, Maria, a mãe de Jesus e seus irmãos”, a festividade, promovida pela Província Carmelitana Pernambucana e a Ordem dos Irmãos da Bem Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, oferece aos fiéis um dia repleto de programação religiosa.

As missas, que contam com a presença dos católicos apostólicos romanos, são momentos de fé, devoção e louvor à Virgem do Carmo. Na Santa Missa Votiva à Nossa Senhora do Carmo, presidida por Frei Marcelo Araújo de Lima, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, os fiéis cumprem suas promessas e renovam seus votos de devoção a Deus e à Virgem Maria.

O frei Renato Marques, frade capuchinho da Penha, destaca que a Festa do Carmo é um período de confraternização para o povo recifense, sendo descrito como um “retiro espiritual” onde os fiéis se preparam para o dia 16 de julho, data em que se comemora o Dia de Nossa Senhora do Carmo.

Entre os fiéis, histórias de fé e devoção são contadas. Rosângela Pinheiro, líder de produção, relata emocionada o seu pedido por paz e cura para uma tia enferma. Já Guilherme Souza, auxiliar de pedreiro, expressa sua devoção à Nossa Senhora do Carmo, enfatizando a proteção e o auxílio que a santa pode oferecer.

A programação da festa inclui a Novena Solene de Nossa Senhora do Carmo, conduzida pelo reitor da Basílica do Carmo, Frei Cidmário Bezerra, e a atração musical com o DJ Roony Moura, proporcionando momentos de alegria e louvor aos participantes.

Em meio às celebrações, é importante lembrar que a devoção à Nossa Senhora do Carmo é um aspecto essencial da cultura e da história da cidade do Recife, sendo ela considerada a padroeira da cidade desde 1909. A festa, além de marcar a religiosidade do povo recifense, simboliza um momento de renovação da fé e de agradecimento pelas bênçãos recebidas.

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