Segundo o presidente, o governo de Israel está sabotando o processo de paz e o cessar-fogo no Oriente Médio, com o recente bombardeio na Faixa de Gaza resultando em centenas de vítimas inocentes. O ataque, que ocorreu no sábado, vitimou mais de 90 pessoas e deixou quase 300 feridos em tendas que abrigavam crianças, idosos e mulheres na zona humanitária de Al-Mawasi, em Khan Younis.
Lula lamentou o fato de o povo palestino continuar sendo punido coletivamente, mesmo em áreas designadas como zonas humanitárias que deveriam ser protegidas. Para o presidente, é chocante que essa situação perdure e os líderes políticos do mundo democrático não podem se omitir diante desse cenário, colocando o cessar-fogo e a paz na região como prioridades na agenda internacional.
Em um gesto de repúdio às violações cometidas por Israel, Lula removeu o embaixador brasileiro em Tel Aviv, Frederico Meyer, transferindo-o para representar o Brasil na Conferência do Desarmamento, em Genebra. Desde então, o Brasil não possui um embaixador em Israel, e o governo brasileiro tem criticado sistematicamente as ações israelenses na Faixa de Gaza, considerando-as um genocídio contra o povo palestino e violações dos direitos humanos.
Enquanto o governo israelense nega as acusações e afirma que suas ações visam proteger os civis, o conflito na região permanece intenso desde o ataque do Hamas a Israel no ano passado, seguido pelos bombardeios israelenses em Gaza que já resultaram em milhares de mortes. A paz na região continua sendo um desafio diante da persistência da violência e do desrespeito aos direitos humanos.