O FBI informou que realizou buscas na residência e no veículo de Crooks, além de conduzir quase 100 entrevistas desde o ocorrido. O acesso ao celular do atirador era uma prioridade máxima para as autoridades, que enviaram o aparelho para análise no laboratório do FBI em Quantico, Virgínia. Até então, as informações obtidas sobre as comunicações recentes de Crooks não revelaram nada sobre o motivo do atentado ou a participação de terceiros.
Além disso, o FBI recebeu centenas de dicas de mídias digitais, como fotos e vídeos feitos no local do crime, e está analisando todas as informações recebidas. Thomas Matthew Crooks, natural de Bethel, na Pensilvânia, era formado em Ciências da Engenharia e trabalhava como assistente de nutrição em um centro de reabilitação.
Segundo relatos de antigos colegas de escola, Crooks sofria bullying, mas aparentava ser um jovem inteligente. Autoridades do FBI afirmaram que não encontraram indícios de que ele sofria de transtornos mentais. A investigação também não revelou condutas ameaçadoras online nem vínculos com alguma ideologia específica, apesar de sua filiação ao Partido Republicano.
O atirador se posicionou no telhado de um prédio próximo ao comício e disparou oito tiros em direção a Donald Trump. O ex-presidente foi atingido levemente na orelha direita e se abaixou para se proteger. Crooks utilizou um fuzil AR-15 semiautomático, e a arma foi encontrada ao lado de seu corpo no local do crime. Um dispositivo suspeito encontrado no carro do atirador está sendo analisado em laboratório.
Em resumo, as autoridades continuam investigando o caso minuciosamente em busca de mais informações que possam esclarecer as motivações por trás da tentativa de assassinato de Donald Trump por Thomas Matthew Crooks.