A ação contou com a participação de policiais federais da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas, que foram acionados após receberem informações da Receita Federal sobre uma remessa internacional contendo o fuzil antidrones. Esse tipo de equipamento é controlado e sua comercialização, posse e uso requerem autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Segundo a Polícia Federal, os fuzis antidrones têm sido utilizados pelo crime organizado para monitoramento do espaço aéreo em comunidades, visando impedir o uso de drones pelas forças policiais ou facções rivais na guerra do tráfico. A apreensão desse equipamento revela a sofisticação e o perigo das atividades criminosas atuais.
Após a prisão, o indivíduo foi levado para a Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro, localizada na Praça Mauá. Após a formalização da prisão em flagrante, ele será encaminhado ao sistema prisional, ficando à disposição da Justiça. A ação da FICCO/RJ, composta pelas polícias Federal, Civil e Militar do Rio de Janeiro, demonstra a importância da atuação integrada no combate à criminalidade organizada.
Esta operação é mais um exemplo da eficácia da colaboração entre diferentes órgãos de segurança para enfrentar crimes complexos e perigosos. O combate às atividades criminosas demanda a atuação conjunta e coordenada das forças de segurança para garantir a segurança da população e coibir práticas ilícitas que colocam em risco a sociedade como um todo.