Autoridades americanas que preferiram não se identificar revelaram detalhes sobre o plano iraniano. Diante disso, o governo de Joe Biden notificou o Serviço Secreto, compartilhando informações cruciais com o responsável pela proteção de Trump e com a campanha do ex-presidente.
Mesmo com as medidas extras de segurança implementadas, o ataque a tiros liderado por Thomas Matthew Crooks durante um comício de Trump na Pensilvânia resultou na morte de um apoiador e deixou dois feridos, além de atingir o ex-presidente de raspão na orelha.
A motivação por trás do complô de Teerã está relacionada à vingança pela morte do general Qassim Suleimani, comandante da Guarda Revolucionária do Irã, considerado terrorista pelos Estados Unidos. Vale lembrar que a ordem para bombardear Sumeimani no aeroporto de Bagdá, em 2020, foi dada por Trump, que era presidente dos EUA na época.
Adrienne Watson, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, enfatizou que as ameaças iranianas são monitoradas há anos e que o Irã busca vingança pela morte de Suleimani. A representação iraniana nos Estados Unidos negou as acusações, afirmando que Trump é um criminoso que deve ser julgado por ordenar o assassinato do general.
Por fim, a investigação sobre o ataque ao comício de Trump está em andamento e, até o momento, não foram encontradas ligações entre o atirador e possíveis cúmplices estrangeiros ou nacionais. Portanto, a segurança nacional permanece em alerta máximo diante desses acontecimentos.