Durante seu discurso, Margareth Buzetti destacou a grave realidade vivida nas periferias do país, onde crianças são expostas diariamente à violência e à presença de corpos nas ruas. Ela enfatizou a naturalização do tráfico de drogas e das milícias armadas, apontando para uma urgência em abordar a questão da segurança pública como prioridade nacional. A senadora ressaltou que a situação não está vinculada a partidos políticos específicos, mas sim a uma série de falhas ao longo dos anos de diferentes governantes.
Além disso, Margareth Buzetti elogiou os esforços do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, em promover a inclusão do Sistema Único de Segurança Pública na Constituição e defendeu a colaboração entre as forças policiais para enfrentar as facções criminosas. Ela propôs medidas ousadas, como acabar com o regime semiaberto, manter líderes de facções presos por um período maior e aumentar o tempo de reclusão para criminosos menores de idade envolvidos em homicídios a mando de organizações criminosas.
A senadora enfatizou a importância de o Estado impor respeito e temor aos criminosos, destacando a necessidade de punir de forma rigorosa aqueles que infringem a lei, especialmente em casos de violência contra mulheres. Margareth Buzetti reforçou a necessidade de repensar as políticas de segurança pública e de adotar uma postura combativa diante do crime organizado, ressaltando que a sociedade brasileira precisa se reinventar para lidar com esses desafios de forma eficaz.