A categoria, composta por 19 mil servidores ativos, sendo a maioria formada por técnicos e analistas, busca melhorias em diversos aspectos de suas carreiras. Dentre as principais demandas estão a reestruturação das carreiras, reconhecimento da carreira do Seguro Social como típica de Estado, jornada de trabalho de 30 horas para todos, fim do assédio moral institucional, entre outras.
A Fenasps critica a proposta apresentada pelo governo, que, segundo a entidade, não contempla as necessidades dos servidores, já que as perdas salariais dos últimos anos ultrapassam os 53%. A proposta do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos prevê um ganho acumulado de 24,8% entre 2023 e 2026 para os servidores ativos e inativos, mas a entidade considera que a proposta não atende de forma satisfatória as demandas da categoria.
A greve pode impactar os serviços prestados pelo INSS, como a concessão de benefícios como aposentadorias, pensões e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), além do atendimento presencial e análise de recursos e revisões. Por outro lado, mais de 100 serviços do órgão podem ser realizados de forma online, por meio da plataforma Meu INSS e pela Central de Atendimento 135.
O fim da greve ficará condicionado ao avanço nas negociações entre os servidores e o governo, que deverá apresentar propostas que atendam às demandas da categoria. Enquanto isso, os segurados do INSS podem enfrentar possíveis dificuldades no acesso aos serviços presenciais oferecidos pela instituição.