Servidores do INSS entram em greve por tempo indeterminado em busca de valorização e melhores condições de trabalho.

Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deram início a uma greve por tempo indeterminado na última terça-feira (16). A decisão de paralisar as atividades foi tomada durante uma plenária nacional promovida pela Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), no final de semana anterior.

As reivindicações dos servidores incluem a recomposição de perdas salariais, valorização profissional e melhores condições de trabalho. Mesmo com uma nova rodada de negociações agendada pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, as propostas do governo não avançaram significativamente, de acordo com a Fenasps.

A entidade destacou que as medidas apresentadas, como o alongamento da carreira de 17 para 20 níveis e a criação de uma gratificação de atividade, são consideradas insuficientes para compensar as perdas salariais que ultrapassam os 53% no último período.

Entre as principais reivindicações da Fenasps estão a recomposição das perdas salariais, a reestruturação das carreiras, o cumprimento do acordo de greve de 2022 e o reconhecimento da carreira do Seguro Social como típica de Estado. Além disso, a entidade pede melhores condições de trabalho, nível superior para ingresso de Técnicos do Seguro Social, jornada de trabalho de 30 horas para todos e o cumprimento das jornadas previstas em lei.

A paralisação dos servidores do INSS, que conta com 19 mil servidores ativos, promete impactar significativamente os serviços prestados à população. Com metade dos servidores ainda em trabalho remoto, a greve reflete a insatisfação da categoria com as condições de trabalho e a falta de avanço nas negociações. A sociedade aguarda ansiosamente por uma solução que possa resolver o impasse e minimizar os impactos da greve.

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