Com a grande movimentação de pessoas devido ao feriado de Nossa Senhora do Carmo, o desconforto causado pelo fenômeno levou a Marinha do Brasil a enviar uma equipe de inspeção naval para analisar a situação na região. Após uma varredura de 4 km da orla, a Marinha descartou a presença de óleo no oceano, mas coletou amostras de água e areia para análise.
O biólogo André Maia explicou que o fenômeno provavelmente foi causado por uma alta concentração de algas marinhas, o que é considerado um evento normal em algumas épocas do ano. No entanto, ele alertou que o excesso de algas também pode ser sinal de poluição, o que requer análise laboratorial para confirmação.
A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) realizou coleta de amostras da água do mar para análise laboratorial e confirmou, visualmente, a ausência de óleo. A CPRH continua monitorando o litoral do Recife e aguarda os resultados laboratoriais para confirmar se as manchas são de fato algas marinhas.
A Marinha do Brasil orientou a população a comunicar qualquer avistamento de óleo nas praias pelo número 185, de Emergências Marítimas. Com isso, as autoridades locais seguem atentas e tomando medidas para preservar o meio ambiente e a segurança dos banhistas na região da praia de Boa Viagem.