Um dos exemplos citados por Plínio Valério foi a Alemanha, que implantou o modelo de preservação ambiental no Brasil, mas atualmente volta a utilizar o carvão como fonte de energia, abandonando suas metas climáticas. O senador ressaltou que as florestas alemãs estão sendo desmatadas para suprir a demanda energética do país. Além disso, ele mencionou a Noruega, um dos principais financiadores do Fundo Amazônia, que, paradoxalmente, é um dos maiores produtores de petróleo do mundo.
Segundo Plínio Valério, a Noruega explora petróleo em áreas sensíveis, como o Mar do Norte e o Ártico, contribuindo para o aumento do nível dos oceanos. Apesar disso, o país é contra a exploração de petróleo no litoral do Amapá. O senador enfatizou que a narrativa de que o desmatamento na Amazônia é o principal problema ambiental é exagerada, e que a Noruega autorizou a perfuração de centenas de novos poços de petróleo e gás nos últimos anos, aumentando significativamente sua produção de combustíveis fósseis.
As críticas de Plínio Valério ressaltam a hipocrisia de alguns países europeus que tentam ditar medidas ambientais para o Brasil, enquanto ignoram suas próprias práticas prejudiciais ao meio ambiente. O senador alertou para a necessidade de um debate mais amplo e equilibrado sobre a preservação da Amazônia, levando em consideração os interesses e responsabilidades de todas as partes envolvidas.