De acordo com a promotoria de Paris, o indivíduo liderava um grupo denominado “Divisão Ariana Francesa” em uma plataforma de mídia social chamada Telegram. Sua detenção foi motivada por postagens que continham ameaças de morte, discurso de ódio e outros temas relacionados. Esses comentários chamaram a atenção da unidade especializada no combate ao ódio online, que iniciou uma investigação sobre o caso.
O ministro Gerald Darmanin destacou a gravidade da situação, ressaltando que o suspeito tinha como alvo políticos e pessoas de origem imigrante. Além disso, ele já estava sob o radar da polícia devido às suas ideias extremistas. A detenção ocorreu em um momento crucial, próximo ao encerramento da jornada da tocha olímpica pela França e seus territórios ultramarinos.
A promotoria informou que o suspeito está sendo investigado não apenas por ameaças de morte e incitação ao ódio, mas também por divulgar informações pessoais que colocavam indivíduos em perigo e compartilhar instruções para a fabricação de explosivos. Essa revelação aumenta a gravidade do caso e ressalta a importância do trabalho das autoridades para prevenir potenciais atos de violência.
A ação rápida da polícia antiterrorista foi crucial para evitar um possível ataque durante um momento importante para os Jogos de Paris-2024. Ainda há detalhes a serem esclarecidos sobre as motivações do suspeito e as ramificações de suas atividades extremistas, mas a detenção representa um passo significativo no combate ao terrorismo e à disseminação do ódio na sociedade.