Ativistas ambientais são condenados a até cinco anos de prisão por bloquear rodovia em Londres em nome do combate à mudança climática.

Cinco ativistas ambientais da organização Just Stop Oil foram condenados a penas de quatro e cinco anos de prisão em Londres nesta quinta-feira. O cofundador do grupo, Roger Hallam, de 57 anos, recebeu a sentença mais rigorosa de cinco anos de detenção. Os demais ativistas, com idades entre 22 e 58 anos, foram condenados a quatro anos de prisão. A acusação foi por conspiração para causar danos públicos devido a manifestações que bloquearam a rodovia M25 nos arredores da capital inglesa em novembro de 2022.

Durante o julgamento, o juiz Christopher Hehir fez duras críticas aos ativistas, afirmando que eles se consideravam os únicos responsáveis por decidir como combater as mudanças climáticas. Hallam foi chamado de teórico e acusado de estar no nível mais alto da conspiração, segundo o magistrado. A ação dos ativistas resultou em um prejuízo financeiro considerável, com a polícia de Londres informando que gastou mais de 1,1 milhão de libras devido aos protestos, que afetaram mais de 700 mil motoristas e mantiveram a M25 fechada por mais de 120 horas.

O Greenpeace se pronunciou sobre a condenação dos ativistas, classificando como um dia sombrio para o direito de protestar, que é um pilar da democracia. A organização também ressaltou a importância da conscientização sobre as mudanças climáticas, mas destacou a necessidade de buscar formas pacíficas e legais de manifestação.

As manifestações e protestos em prol do meio ambiente têm se intensificado nos últimos anos, mostrando a preocupação crescente da população com a preservação do planeta. No entanto, é fundamental que tais ações sejam feitas dentro dos limites da lei para evitar prejuízos e conflitos. A condenação dos ativistas da Just Stop Oil serve como um alerta para a importância de se buscar formas legais e pacíficas de protesto em prol do meio ambiente.

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