A China reivindica sua soberania sobre Taiwan, uma ilha que tem sido governada por um regime rival desde 1949. O assunto é delicado e envolve uma “ambiguidade estratégica” por parte dos Estados Unidos, que têm mantido relações complexas com Taiwan ao longo dos anos.
O presidente democrata Joe Biden, por outro lado, já deixou claro que interviria em defesa da ilha caso fosse necessário. Trump, por sua vez, se esquivou da questão da defesa militar, mas ressaltou a importância de Taiwan pagar por sua proteção.
Essa postura do ex-presidente republicano, que foi oficialmente nomeado candidato do partido esta semana, gerou preocupação e rebuliço não apenas em Taipé, mas também nos mercados financeiros. O posicionamento de Trump em relação a Taiwan reflete sua visão mercantilista da política exterior, o que pode causar desconforto entre os aliados do país.
Apesar de Taiwan ser uma peça importante na produção de semicondutores, a postura de Trump em relação à ilha pode ter repercussões significativas, especialmente em um cenário de crescente tensão entre os Estados Unidos e a China. Analistas acreditam que um segundo mandato de Trump seria marcado por uma abordagem ainda mais agressiva em relação a Pequim, o que poderia impactar diretamente a situação em Taiwan.
Por fim, a questão de Taiwan não é mencionada no programa político do Partido Republicano, que se limita a falar sobre “conter a China”. No entanto, os Estados Unidos continuam sendo um importante aliado de Taiwan, garantindo sua defesa e fornecendo armas em um contexto de tensões geopolíticas na região. A postura de Trump em relação a Taiwan certamente continuará sendo um tema de debate e preocupação nos próximos meses.