Segundo informações da PF, os responsáveis poderão responder por contrabando, em razão da importação ilegal do produto. Em abril deste ano, a Anvisa emitiu um alerta após identificar casos de adulteração e falsificação do medicamento Botox, o que levou às investigações que resultaram na Operação Vênus.
A agência reguladora identificou remessas internacionais do produto com falsa descrição de conteúdo, prazo de validade adulterado e embalagens do medicamento em turco, o que levantou suspeitas sobre a origem e a qualidade dos produtos. A empresa detentora do registro do Botox confirmou à Anvisa que o lote apreendido não estava autorizado para comercialização no Brasil, sendo destinado apenas ao mercado turco.
Diante disso, a Anvisa orienta que tanto profissionais de saúde quanto pacientes fiquem atentos e, caso identifiquem produtos falsificados, não façam uso do medicamento e informem imediatamente à agência. A venda e distribuição dos lotes irregulares foram proibidas, visando garantir a segurança e a saúde da população.
A Operação Vênus evidencia a importância do controle e fiscalização de produtos de saúde no país, ressaltando a necessidade de medidas rigorosas para coibir práticas ilegais que podem colocar em risco a saúde dos consumidores. A PF segue investigando o caso para identificar os responsáveis e tomar as medidas cabíveis.