Os grupos mais vulneráveis a essas complicações de saúde são as pessoas com idades entre 75 e 84 anos, bem como aqueles que já possuem doenças cardíacas preexistentes. O cardiologista Adiel Fares, CEO da Clínica Fares, destaca que o frio pode causar a contração dos vasos sanguíneos, elevando a pressão arterial e a frequência cardíaca, o que pode sobrecarregar o coração. Além disso, o cortisol e a formação de coágulos tendem a aumentar nesse período.
Outro fator que contribui para o aumento do risco de doenças cardiovasculares no inverno é a maior ocorrência de infecções respiratórias, que sobrecarregam o sistema circulatório. Indivíduos mais velhos e aqueles com múltiplas comorbidades apresentam uma menor capacidade funcional de órgãos vitais, como rins, fígado e vasos sanguíneos, tornando-os mais vulneráveis.
Além disso, questões relacionadas ao estilo de vida no inverno, como a desidratação, a alimentação inadequada e o sedentarismo, agravam o problema. Adiel Fares ressalta que a desidratação é mais comum nessa época, devido à menor sensação de sede das pessoas, o que pode tornar o sangue mais espesso e prejudicar a circulação, elevando a pressão arterial.
Para proteger a saúde cardiovascular durante o inverno, é essencial monitorar a pressão arterial, manter uma alimentação equilibrada e praticar atividades físicas regularmente. Além disso, pessoas com doenças cardíacas e comorbidades devem seguir estritamente as orientações médicas para minimizar os riscos associados às baixas temperaturas.
Em resumo, cuidados como evitar a exposição prolongada ao frio, manter-se hidratado e adotar uma dieta saudável são fundamentais para garantir a saúde do coração durante a estação mais fria do ano.