Segundo informações militares israelenses, o drone utilizado no ataque era de grande porte e capaz de percorrer longas distâncias. O Exército israelense detectou o dispositivo, mas uma falha humana impediu a ativação dos sistemas de interceptação e defesa.
Esse ataque ocorre nove meses após o início da guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza. Os rebeldes houthis, aliados do Hamas, rapidamente reivindicaram a autoria do ataque, descrevendo-o como uma operação militar qualitativa contra alvos importantes em Tel Aviv.
Essa não foi a primeira ação dos houthis contra Israel. Recentemente, o grupo rebelde executou vários ataques contra navios no Mar Vermelho e no Golfo de Áden. A justificativa para essas ações, segundo os houthis, é a solidariedade com os palestinos em Gaza.
O ataque desta sexta-feira foi particularmente impactante, atingindo um prédio próximo a uma embaixada dos EUA. Uma pessoa foi encontrada morta em seu apartamento, e outras quatro ficaram feridas, sendo levadas a um hospital com ferimentos leves.
A população de Tel Aviv foi surpreendida pela força da explosão, que foi descrita como intensa e capaz de fazer tremor. Apesar disso, não houve acionamento de sirenes de alerta, ressaltando as falhas no sistema de defesa do país.
Essa ação dos houthis reforça a tensão na região e a necessidade de uma resposta rápida e eficaz por parte de Israel para proteger seus cidadãos contra futuros ataques. A comunidade internacional acompanha de perto a situação, temendo um aumento da violência e dos conflitos na região.
