Execução de homem de 64 anos por injeção letal ocorre no Alabama após condenação por assassinato de entregador.

Na última quinta-feira, um homem de 64 anos foi executado com uma injeção letal no estado do Alabama, nos Estados Unidos. Essa foi a terceira execução realizada no estado apenas neste ano. O condenado, Keith Edmund Gavin, foi sentenciado por duas acusações de homicídio, sendo a mais recente o assassinato do entregador William Clayton Jr em 1998.

O crime ocorreu enquanto Gavin estava em liberdade condicional, pois já havia sido condenado anteriormente por outro assassinato e pela tentativa de matar um policial. Ele foi libertado após cumprir metade de sua pena original de 34 anos de prisão. O júri, com 10 votos a favor e dois contra, recomendou a pena de morte que foi aceita pelo tribunal de primeira instância.

A governadora Kay Ivey, no final de abril, decidiu a data da execução de Gavin. Apesar de um pedido de suspensão feito pelo condenado no dia 12 de julho, foi negado pela justiça no dia 16. Além disso, Gavin, que era muçulmano, solicitou que as autoridades estaduais não realizassem necrópsia em seu corpo após a execução, argumentando questões religiosas.

A injeção letal é o método mais comum de execução nos dias atuais. No entanto, tem enfrentado problemas como execuções mal sucedidas, escassez de produtos químicos e dificuldades em encontrar veias. Recentemente, o estado do Alabama passou a autorizar o uso de gás nitrogênio para execuções, sendo a primeira realizada em janeiro deste ano.

Em maio, Jamie Ray Mills foi condenado à morte por injeção letal no estado. Alan Eugene Miller está programado para ser executado com gás nitrogênio em setembro. A discussão em torno dos métodos de execução e a polêmica acerca da pena de morte continuam sendo temas relevantes nos Estados Unidos e ao redor do mundo.

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