A pena de morte foi aceita pelo tribunal da primeira instância, recomenda pelo júri, com 10 votos a favor e 2 contra. A data da execução foi definida pela governadora Kay Ivey no final do mês de abril. Gavin entrou com um pedido de suspensão da execução, alegando motivos religiosos por ser muçulmano, mas o pedido foi negado.
Por causa de suas crenças religiosas, Gavin solicitou que as autoridades estaduais não realizassem necrópsia em seu corpo após a execução, o que foi aceito pelo Departamento de Correções do Alabama. A injeção letal é o método mais usado para a maioria das execuções na era moderna, porém tem enfrentado problemas, como execuções mal sucedidas e escassez de produtos químicos.
Recentemente, o estado do Alabama autorizou o uso de gás nitrogênio para execuções, tornando-se uma alternativa ao método da injeção letal. O uso de gás nitrogênio foi implementado no ano passado, e já houve uma execução bem-sucedida com esse método. Alan Eugene Miller, outro preso condenado à pena de morte, está agendado para ser executado com gás nitrogênio em setembro.
É importante ressaltar que a pena de morte continua sendo um assunto polêmico e debatido nos Estados Unidos, levantando questões éticas e morais sobre a aplicação desse tipo de punição. Este caso de Gavin é mais um capítulo nessa controvérsia em torno da pena capital no país.
