De acordo com a CISA, houve relatos de ameaças de agentes se aproveitando do apagão cibernético para realizar phishing e outras atividades maliciosas. A agência norte-americana orienta que tanto organizações quanto indivíduos permaneçam vigilantes e sigam apenas instruções de fontes confiáveis. Além disso, recomenda que as empresas instruam seus funcionários a evitarem clicar em e-mails de phishing ou em links suspeitos.
O phishing é uma técnica usada para roubar dados por meio da persuasão da vítima em divulgar informações confidenciais. Geralmente, os criminosos enviam e-mails com links que redirecionam para páginas falsas, infectando os computadores com vírus que podem roubar informações financeiras e dados sensíveis.
No Brasil, também foram registrados casos de phishing relacionados ao apagão cibernético. Criminosos têm oferecido soluções tecnológicas para os problemas causados pelo apagão como isca para aplicar golpes. Uma empresa de Brasília emitiu um comunicado aos seus funcionários enfatizando os cuidados necessários para evitar cair em golpes desse tipo.
O apagão cibernético foi causado por uma falha na atualização do sensor de segurança CrowdStrike Falcon, utilizado para detectar invasões de hackers. Essa falha deixou milhares de empresas e pessoas sem acesso aos sistemas operacionais, especialmente o Windows da Microsoft.
Diante desse cenário, é imprescindível que as pessoas estejam alertas e adotem medidas de segurança adicionais para evitar serem vítimas de ataques cibernéticos. A conscientização e a adoção de práticas seguras na navegação online se tornam essenciais em um ambiente virtual cada vez mais suscetível a golpes e fraudes.