Segundo informações do jornal britânico Daily Mirror, o procedimento foi realizado a partir do sangue do cordão umbilical de um bebê. A família de Gunner recebeu a notícia de que sem a cirurgia, ele teria apenas um ou dois anos de vida. Um transplante anterior, com um doador da Alemanha, não obteve sucesso, tornando este novo procedimento ainda mais crucial para a vida do garoto.
O transplante, feito em janeiro deste ano, tinha como objetivo estender e melhorar a qualidade de vida de Gunner, residente na cidade de Shropshire. Após a cirurgia, o garoto precisou se isolar por seis meses para permitir que seu sistema imunológico se fortalecesse o suficiente para combater infecções naturalmente.
A mãe de Gunner, Holly, de 34 anos, compartilhou a alegria de ver seu filho desfrutando do verão europeu ao lado de sua irmã Daisy, de sete anos. Ela descreve o quanto o garoto tem se divertido e como a personalidade destemida de Gunner está retornando aos poucos.
Gunner, que tem a forma mais grave de mucopolissacaridose tipo I, uma doença hereditária rara, recebeu o diagnóstico em março de 2021. Seu primeiro sintoma foi um umbigo saliente, resultado do acúmulo de açúcares em seu fígado e baço. Após o transplante, a família tem mostrado apoio ao apelo do NHS Blood and Transplant para que mais pessoas se registrem como doadoras de células-tronco no Reino Unido.
O chefe de doação de células-tronco do NHS Blood and Transplant, Guy Parkes, ressalta a importância da generosidade dos doadores para possibilitar transplantes como o de Gunner. A mãe do garoto enfatiza que a produção de enzimas que seu filho necessita para degradar açúcares depende dos glóbulos brancos do doador.
Essa história de superação e esperança nos mostra o impacto positivo que a doação de células-tronco pode ter na vida de pessoas como Gunner Lewis-Vale. A família do garoto e toda a comunidade que os apoia estão gratas pela oportunidade de ver Gunner brincando e desfrutando da infância como qualquer outra criança.
