Os passageiros se viram em situações complicadas, com voos cancelados e terminais lotados enquanto aguardavam por mais informações. Nos Estados Unidos, várias companhias aéreas retomaram suas operações, porém ainda cerca de 1.500 voos permaneciam cancelados na tarde deste sábado. O país viveu o pior dia de tráfego aéreo do ano, com aproximadamente 3.400 voos cancelados na sexta-feira.
Na Ásia, a situação começou a se normalizar, com a retomada dos serviços nos aeroportos de Hong Kong, Coreia do Sul, Tailândia, Índia, Indonésia e Singapura. A China conseguiu manter os aeroportos de Pequim em pleno funcionamento, segundo informações da TV estatal.
A CrowdStrike se pronunciou sobre o ocorrido, destacando que não se tratou de um ataque cibernético, mas sim de uma atualização defeituosa. A Microsoft informou que cerca de 8,5 milhões de computadores foram afetados, mobilizando centenas de engenheiros para ajudar as instituições afetadas.
A falha teve repercussões globais, afetando hospitais, empresas financeiras, operadoras ferroviárias e até mesmo a Bolsa de Valores de Londres. As bolsas mundiais recuaram e até mesmo a Tesla enfrentou problemas em sua cadeia de abastecimento automotivo.
Especialistas alertaram para a importância de projetar infraestruturas resistentes a falhas e ressaltaram a dependência de um único fornecedor para serviços essenciais em todo o mundo. A situação, que ainda persiste em alguns lugares, demonstra a vulnerabilidade de sistemas interconectados em um mundo cada vez mais digitalizado.