A mulher foi severamente ferida no acampamento de Nuseirat, localizado no centro do território palestino, conforme relatado por um funcionário do hospital Al Awda. Infelizmente, ao chegar no hospital, seu estado de saúde era crítico e ela não resistiu. Mesmo assim, os médicos decidiram agir de forma incansável para salvar a vida do bebê. Por meio de um ultrassom, detectaram os danos cardíacos do feto e, em uma rápida cesariana de emergência, conseguiram retirá-lo do ventre da mãe.
O bebê nasceu em estado crítico, mas graças aos cuidados médicos recebidos e ao oxigênio fornecido, sua condição foi estabilizada. Posteriormente, o recém-nascido foi transferido para o hospital Al Aqsa, em Deir el Balah, também situado no centro da Faixa de Gaza, onde continuará a receber acompanhamento médico.
Além do bebê, os bombardeios israelenses resultaram na morte de duas mulheres e uma criança no acampamento de Nuseirat, conforme informado por um médico do hospital Al Awda. O marido da gestante Kurd também foi ferido durante o ataque.
Porém, as autoridades israelenses não confirmaram os ataques específicos. De acordo com comunicado militar, as ações realizadas pelas tropas eram direcionadas a infraestruturas consideradas terroristas no centro de Gaza.
O contexto de conflito entre Israel e o Hamas em Gaza data desde o início de outubro. Até o momento, foram registradas diversas vítimas, incluindo civis, com um total de 38.919 pessoas mortas desde o início da guerra, de acordo com o Ministério da Saúde do governo do Hamas na Faixa de Gaza. Este é mais um capítulo trágico em meio aos embates e tensões que permeiam a região do Oriente Médio.