As investigações revelaram que o suspeito, identificado como Thomas Crooks, de apenas 20 anos, visitou a área próxima ao local do comício seis dias antes do evento. Além disso, dados de geolocalização de um dos celulares de Crooks indicaram que ele fez outra viagem na manhã do atentado.
No dia do crime, Crooks teria pilotado o drone, presumivelmente para coletar imagens e criar um layout do terreno do local do comício. Essa descoberta foi feita após o jovem ser abatido por um atirador de elite, quando também foram encontrados dois dispositivos explosivos rudimentares em seu veículo.
O FBI tem analisado o drone, assim como os telefones e outros dispositivos eletrônicos de Crooks, na tentativa de determinar o motivo por trás do atentado. Até o momento, não foram encontradas evidências de motivação política ou de envolvimento de outras pessoas ou governos estrangeiros.
O jovem teria passado o dia anterior ao comício em um campo de tiro e, no dia do atentado, comprou uma escada, cartuchos de munição e se dirigiu ao local do comício. Imagens de uma emissora de TV mostram Crooks circulando próximo ao local do evento momentos antes do ex-presidente subir ao palco.
É importante destacar que o Serviço Secreto não utilizou drones para monitorar o comício, e não houve solicitação de autorização para operações de drones em áreas restritas. A investigação segue em andamento para esclarecer todos os detalhes desse atentado.