Durante a audiência, a diretora foi duramente criticada por congressistas de ambos os partidos. Ela evitou responder perguntas sobre a investigação em andamento, o que causou ainda mais irritação entre os legisladores presentes. Cheatle qualificou a tentativa de assassinato de Trump como a falha operacional mais significativa do Serviço Secreto em décadas.
O agressor, Thomas Mathew Crooks, atirou contra Trump durante um comício em Pensilvânia, sendo morto por um atirador do Serviço Secreto 26 segundos depois de disparar oito vezes. A investigação concluiu que Crooks agiu sozinho e sem motivações políticas ou ideológicas específicas.
Cheatle admitiu que o Serviço Secreto havia sido informado sobre uma pessoa suspeita várias vezes antes do tiroteio e que o telhado de onde o atirador disparou havia sido identificado como uma vulnerabilidade potencial dias antes do evento. Mesmo assim, a diretora afirmou que era a pessoa certa para liderar o Serviço Secreto.
A pressão por renúncia aumentou durante a audiência, com vários deputados pedindo que Cheatle deixasse o cargo. O presidente republicano do Comitê de Supervisão afirmou que a tragédia poderia ter sido evitada e que a diretora do Serviço Secreto deveria renunciar.
Apesar das críticas e pressões, Cheatle manteve sua posição e disse que ainda aguarda o término da investigação para fornecer respostas concretas sobre o ocorrido. Ela enfatizou que as falhas de segurança no comício foram uma responsabilidade que assume, mas defendeu sua capacidade de liderar o Serviço Secreto. A repercussão desse evento deve continuar gerando debates e exigir respostas claras nos próximos dias.