Celso Amorim será o enviado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para acompanhar as eleições na Venezuela. Além disso, dois observadores do Tribunal Superior Eleitoral também estarão presentes no país para supervisionar o pleito. O Brasil está atento às eleições venezuelanas e espera que o governo de Maduro tome todas as medidas necessárias para garantir a transparência e a legitimidade do processo eleitoral.
Recentemente, Amorim discutiu o assunto durante uma reunião com o conselheiro de Segurança dos EUA, Jake Sullivan, em Washington. Os EUA impuseram sanções a setores estratégicos da economia venezuelana, como o petróleo e a mineração, o que tem impactado o país e seus cidadãos.
O principal candidato da oposição nas pesquisas pré-eleitorais, Edmundo González, está atrás de Maduro nas intenções de voto. O presidente venezuelano sugeriu que não aceitará uma derrota nas eleições, ameaçando com possíveis conflitos internos. Essa postura tem gerado preocupações no governo brasileiro, que defende o cumprimento do Acordo de Barbados, assinado por representantes de Maduro e da oposição, visando garantir eleições livres e justas aceitas por todos os envolvidos.
Amorim tem trabalhado para promover um diálogo pacífico entre as partes e para evitar qualquer tipo de confronto após as eleições. O Brasil espera que o processo eleitoral na Venezuela seja conduzido de forma transparente e democrática, seguindo os princípios acordados no Acordo de Barbados.