“Queremos restaurar nossa floresta e liderar esse processo de reconstrução das florestas nos outros países. Capturar carbono é uma urgência no mundo inteiro”, afirmou Campello. Ela também enfatizou a relevância da Floresta Amazônica, destacando que a sua existência contribui para manter a Terra um grau mais fria.
O programa Arco da Restauração na Amazônia, lançado no final do ano passado, tem como objetivo recuperar a parte da floresta que foi desmatada nas últimas décadas. O projeto visa restaurar 24 milhões de hectares até 2050, capturando 1,65 bilhão de toneladas de carbono.
Campello ressaltou que a redução das emissões de carbono não tem sido suficiente para conter as mudanças climáticas, sendo necessário também capturar carbono. Ela explicou que o projeto prevê a restauração de 6 milhões de hectares até 2030, com custo estimado em R$ 51 bilhões, e mais 18 milhões de hectares nas décadas seguintes.
Além disso, Campello destacou a complexidade do desmatamento na Amazônia, que agora envolve o crime organizado. Para enfrentar esse desafio, ela afirmou que será necessária uma grande cadeia envolvendo viveiros, sementes, tecnologia e investimento financeiro.
Para a diretora, a restauração das florestas não apenas contribuirá para a mitigação das mudanças climáticas, mas também gerará emprego e renda nas regiões afetadas. Ela enfatizou a importância de construir uma barreira para evitar a expansão da devastação na Amazônia.
Em resumo, a restauração de florestas emerge como uma estratégia fundamental para lidar com a crise climática global e criar um futuro mais sustentável para o planeta. O desafio é imenso, mas as possíveis recompensas são igualmente significativas.