Macron, em entrevista à France 2, enfatizou que a questão não é o nome, mas a capacidade de obter apoio suficiente no Parlamento. Com a NFP em terceiro lugar, seguida pela aliança de centro direita liderada por ele, Macron destacou que nenhum partido venceu e fez um apelo para que os partidos se comprometam a enfrentar a situação.
As declarações do presidente desencadearam indignação na esquerda, com líderes como Manuel Bompard, do LFI, acusando Macron de negar a democracia ao recusar a nomeação da NFP, ignorando o resultado das eleições legislativas. Após 16 dias de negociações, a NFP apresentou Castets como candidata, uma economista pouco conhecida, comprometida com a defesa dos serviços públicos e contra o aumento da idade da aposentadoria.
Castets, de 37 anos, atual diretora de finanças em Paris, aceitou a indicação com humildade e convicção, destacando sua seriedade para o cargo. Macron afirmou que só nomeará um primeiro-ministro após as discussões evoluírem, levando em conta a demanda por uma maioria coesa no Parlamento francês.
Com isso, a política na França segue em um impasse, aguardando a decisão de Macron sobre quem ocupará o cargo de primeiro-ministro e como isso afetará o futuro do país.