O governo do presidente Joe Biden assumiu a posição de combate a esse opioide, que é responsável pela grande maioria das mais de 100.000 mortes por overdose registradas anualmente no país. A Agência de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro afirmou que essa ação foi coordenada em conjunto com o governo do México.
Juan Carlos Bañuelos Ramírez, um dos sancionados, é acusado pelos Estados Unidos de liderar uma facção do CJNG que trabalhou no envio de metanfetamina e fentanil para território americano. Ele é responsável pela compra dos materiais necessários para a produção de fentanil, conhecidos como precursores, destinados ao México, além de comandar a produção de metanfetamina. Além disso, é acusado de adquirir armas automáticas e drones para o CJNG.
O segundo sancionado, Gerardo Rivera Ibarra, é um chefe de uma célula do cartel capaz de fornecer fentanil, metanfetamina e cocaína. Segundo informações de Washington, ele mantém contato com um líder do CJNG, Audias Flores Silva. A OFAC também impôs sanções às empresas mexicanas Fornely Lab e Inmobiliária Universal Deja Vu, vinculadas a Rivera e Bañuelos, respectivamente.
Nos últimos tempos, os Estados Unidos têm intensificado as sanções contra organizações criminosas transnacionais, incluindo o CJNG. O subsecretário do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, Brian E. Nelson, destacou que as sanções implicam no bloqueio de todos os bens e ativos dos sancionados que estejam nos Estados Unidos ou sob controle de cidadãos americanos.