As negociações entre os sindicatos, que representam cerca de 14 mil funcionários da Disneylandia, e a gigante do entretenimento começaram em abril e foram focadas principalmente em aumentos salariais e benefícios contratuais. O acordo foi anunciado em um comunicado dos organizadores, que se mostraram orgulhosos por terem alcançado um consenso com a Disney, o qual será recomendado aos membros.
A possibilidade de uma greve geral na Disneylandia teria sido histórica, dado que os funcionários dos parques temáticos na Califórnia não entram em greve desde 1984, conforme informações do jornal Los Angeles Times. Porém, a insatisfação salarial e as acusações de práticas intimidatórias por parte dos gestores levaram os sindicatos a apresentarem uma queixa ao Comitê Nacional de Relações Trabalhistas do governo.
O sindicato alega que mais de 500 funcionários foram ameaçados ou advertidos de ações disciplinares por usarem distintivos sindicais representando o Mickey Mouse com um punho levantado de maneira desafiadora. Essas tensões culminaram em um protesto de centenas de funcionários da Disneylandia na semana passada, quando 99% dos sindicalistas votaram a favor da greve.
O acordo contempla um contrato de três anos com aumentos salariais significativos para todos os membros, além de aumentos por antiguidade e retenção de bônus. A Disney confirmou a notícia em comunicado, ressaltando o compromisso da empresa com o bem-estar de seus funcionários e o alinhamento do acordo com o crescimento futuro e a criação de empregos.
O acordo provisório agora precisa ser aprovado pelos sindicalistas, que votarão na próxima segunda-feira para ratificá-lo. A expectativa é que esse consenso traga mais estabilidade e satisfação aos funcionários da Disneylandia, preservando a atmosfera mágica do parque enquanto garantem condições mais justas de trabalho para seus trabalhadores.
