A Novo Nordisk é a fabricante dos três primeiros medicamentos, que têm como substância ativa a semaglutida. O Ozempic, por exemplo, foi aprovado em 2018 para o tratamento do diabetes tipo 2 e começou a ser vendido no Brasil no ano seguinte. O medicamento deve ser aplicado de forma subcutânea, no abdômen, e sua ação no organismo é semelhante ao hormônio GLP-1, estimulando a produção de insulina e a sensação de saciedade.
Já o Wegovy, que chegou ao mercado brasileiro recentemente, também tem como ativo a semaglutida, mas é destinado ao tratamento da obesidade e do sobrepeso. Sua dosagem varia e o aumento progressivo da dose deve ser feito com acompanhamento médico, assim como a adoção de mudanças no estilo de vida, como alimentação saudável e prática de atividades físicas.
O Rybelsus, por sua vez, é a versão em comprimidos para administração oral da semaglutida, disponível em diferentes dosagens. Embora seu uso seja indicado para o tratamento do diabetes tipo 2, não há comprovação de sua eficácia no emagrecimento. Assim como os demais medicamentos do tipo, a progressão da dose deve ser feita com orientação médica.
Por fim, o Mounjaro, produzido pela Eli Lilly, é um medicamento que ainda não está disponível no Brasil, mas promete inovações no tratamento da diabetes tipo 2 e também da obesidade. Sua substância ativa, a tirzepatida, atua de forma semelhante à semaglutida, porém de maneira potencializada, o que o tornou mais eficiente na redução do nível de hemoglobina glicada em relação ao Ozempic.
Embora o Mounjaro ainda não esteja disponível nas farmácias brasileiras, estima-se que seu custo possa variar de acordo com a dose e o ICMS de cada Estado. Com o avanço e a diversificação desses medicamentos, a população ganha novas opções no tratamento de condições crônicas como o diabetes tipo 2 e a obesidade, com promessas de resultados mais eficazes e duradouros.
