Apesar do aumento nos preços dos alimentos, o número de pessoas no Brasil sem condições de pagar por uma alimentação adequada diminuiu ao longo dos anos. Em 2017, eram 57,2 milhões de pessoas, representando 27,4% da população, enquanto em 2022 esse número caiu para 54,4 milhões, ou 25,3% da população. Essa redução é positiva, mas poderia ser ainda maior se não fosse pela pandemia que afetou o progresso do país.
Natalia Oliveira, assessora técnica do Conselho Federal de Nutrição, comemora a redução da insegurança alimentar grave no Brasil em 2023, mas destaca que ainda há desafios em relação ao acesso a alimentos de qualidade. Ela ressalta a importância de uma dieta balanceada, baseada em alimentos saudáveis regionais como legumes, verduras, frutas e grãos integrais.
O Ministério da Saúde recomenda que as pessoas façam três refeições diárias, consumam seis porções diárias de cereais, três porções de legumes e verduras frescas, além de frutas, tubérculos e raízes. É importante consumir pelo menos três porções de leite e derivados, uma porção de proteína animal por dia e evitar alimentos ultraprocessados, refrigerantes, doces e excesso de sal.
A promoção de uma alimentação saudável e equilibrada é essencial para a saúde e bem-estar da população, e o acesso a alimentos de qualidade é um direito fundamental que deve ser garantido a todos. A conscientização sobre a importância da dieta adequada e a adoção de hábitos alimentares saudáveis são chaves para reduzir a insegurança alimentar e promover uma vida mais saudável para todos os brasileiros.