Em um comunicado, o Hamas afirmou que o discurso de Netanyahu, que destacou os esforços para devolver os reféns, é uma “mentira absoluta” que engana a opinião pública israelense, americana e internacional. O grupo também responsabilizou o líder israelense por desfazer os esforços para encerrar a guerra e fechar um acordo para liberar os prisioneiros, apesar das mediações em andamento promovidas pelo Egito e Catar.
Durante seu discurso inflamado em Washington, Netanyahu defendeu a guerra em Gaza e enfatizou a importância da união entre os Estados Unidos e Israel. As relações entre os dois países foram impactadas pela alta quantidade de vítimas civis resultantes da operação militar israelense na região palestina.
A operação foi iniciada em resposta a um ataque do Hamas, que ocorreu em 7 de outubro contra o sul de Israel e resultou na morte de 1.197 pessoas, além do sequestro de outras 251. O Exército israelense estima que 116 reféns ainda estão em poder do Hamas, dos quais 44 podem ter sido mortos.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, a operação israelense na Faixa de Gaza já causou a morte de mais de 39 mil pessoas. A situação na região continua tensa, com deslocamento de milhares de pessoas devido aos confrontos e ataques.
O discurso de Netanyahu no Congresso dos Estados Unidos segue gerando controvérsias e mantém a comunidade internacional atenta à delicada situação entre Israel e o Hamas na região de Gaza.
