O presidente também levantou a questão dos gastos excessivos com armamentos em contraste com a situação de fome no mundo, enfatizando a necessidade de repensar prioridades e investir em políticas que garantam a segurança alimentar e combatam a pobreza. A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza surge como uma iniciativa para obter apoio político, recursos financeiros e conhecimento técnico para implementar políticas eficazes de erradicação da fome e pobreza em todo o mundo.
Com o Brasil liderando essa proposta no G20, o presidente destacou a importância da cooperação internacional e da partilha de políticas públicas bem-sucedidas entre os países para alcançar esse objetivo. Além disso, Lula ressaltou a necessidade de uma governança global mais justa, incluindo a reforma das instituições financeiras, como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial.
A questão da taxação dos super-ricos também foi abordada, visando corrigir desigualdades e garantir uma distribuição mais equitativa da riqueza. Lula enfatizou que a fome tem um impacto desproporcional sobre mulheres e crianças em todo o mundo, destacando a importância de políticas que incluam a mulher como peça central nas ações de combate à pobreza e à fome.
Diante dos desafios apresentados pelo Mapa da Fome da FAO e da situação de insegurança alimentar no Brasil, o presidente reiterou seu compromisso em acabar com a fome no país, ressaltando a urgência dessa questão. Com o apoio de organismos internacionais e a cooperação entre os países, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza busca ser uma resposta eficaz para erradicar a fome e a pobreza no mundo.