A capital, Rio Branco, foi uma das primeiras cidades a decretar emergência, no dia 28 de junho, devido ao baixo nível do Rio Acre e à falta de chuvas. A escassez de água potável tem afetado o abastecimento na cidade, levando a prefeitura a distribuir mais de 200 mil litros de água diariamente para 32 comunidades locais.
Outros municípios acreanos também estão enfrentando dificuldades, como é o caso de Jordão, que decretou emergência em 11 de julho devido à baixa nos níveis dos Rios Jordão e Tarauacá. Feijó, Epitaciolândia e Bujari também decretaram situação de emergência, citando prejuízos econômicos e sociais, falta de água potável e isolamento de comunidades ribeirinhas e indígenas.
Recentemente, novos decretos foram publicados, prolongando o estado de emergência em Cruzeiro do Sul por 180 dias e em Porto Walter por 190 dias. A seca prolongada tem causado problemas de navegação nos rios, escassez de água potável e alimentos, além de incêndios florestais que comprometem a saúde da população e a segurança das comunidades.
O governo do Acre decretou situação de emergência ambiental em todos os 22 municípios do estado, devido à falta de chuvas, baixa umidade do ar e riscos de incêndios. Foi criado um gabinete de crise para lidar com a situação e implementar medidas para reduzir os impactos da seca na população local, com vigência até o final do ano.