Maduro afirmou que o Brasil não realiza auditorias em suas urnas eletrônicas, ao passo que a Venezuela possui “a melhor auditoria do mundo”. O TSE, em resposta, reiterou a segurança e auditabilidade das urnas eletrônicas brasileiras e classificou as declarações do presidente venezuelano como falsas.
Em comunicado, o tribunal enfatizou que não enviará técnicos para acompanhar as eleições na Venezuela devido às declarações inverídicas de Maduro. O TSE destacou a importância de preservar a seriedade e integridade do processo eleitoral brasileiro, repudiando tentativas de desacreditar as eleições e as urnas eletrônicas do país.
Inicialmente, o TSE havia designado dois especialistas em sistemas eleitorais para representar o tribunal nas eleições venezuelanas, em resposta a um convite do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela. A prática de enviar ministros ou servidores para observar eleições em outros países é comum no TSE, que também recebe delegações internacionais durante os pleitos municipais e presidenciais no Brasil.
No contexto das eleições venezuelanas, além da candidatura de Nicolás Maduro, outros nove candidatos estão registrados. No entanto, têm surgido denúncias de prisões de opositores e restrições à liberdade da população, dos meios de comunicação e dos observadores internacionais às vésperas da votação. A desistência do TSE de enviar representantes para a Venezuela reflete a preocupação com a transparência e democracia nos processos eleitorais, reforçando a importância do respeito à lisura e credibilidade do sistema eleitoral.
