O objetivo da implementação do pedágio era reduzir o tráfego, melhorar a qualidade do ar na área e obter recursos para renovar o sistema de metrô da cidade. Contudo, a governadora Kathy Hochul decidiu suspender indefinidamente a cobrança no dia 5 de junho, em meio a protestos de estados vizinhos como Nova Jersey e críticas relacionadas ao impacto desproporcional que a tarifa teria sobre o comércio local e motoristas de baixa renda.
Os autores da ação alegam que a governadora não tem competência para interferir na implementação do Pedágio de Congestionamento e que a lei não prevê a possibilidade de uma suspensão indefinida por parte da governante. Além disso, afirmam que a decisão de Hochul viola os direitos dos cidadãos de Nova York a um ambiente saudável, com ar e água limpos.
A Metropolitan Transportation Authority (MTA), empresa responsável pela gestão do metrô de Nova York, estimava arrecadar anualmente cerca de 1 bilhão de dólares com a tarifa, recursos que seriam destinados à melhoria das estações de metrô, sinalização e novos projetos de expansão. A legislação para a introdução do pedágio foi criada pelo parlamento estadual e assinada pelo antecessor de Hochul, Andrew Cuomo, em 2019, após décadas de debates públicos.
A implementação do pedágio era considerada um esforço das autoridades locais desde a década de 1970, com o objetivo de reduzir o tráfego e melhorar a qualidade do ar em Manhattan. A batalha judicial agora parte das organizações ambientais na tentativa de reverter a decisão de suspensão da tarifa.