A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas Américas, informou que a grávida apresentou sintomas da febre, incluindo febre, cefaleia, lombalgia, dor esquelética, artralgia, entre outros, em 6 de junho. Após ser coletada uma amostra de soro em 12 de junho, foi detectada a presença do vírus da Oropouche, enquanto os exames para dengue, Zika, chikungunya e Mayaro foram negativos.
Os tristes casos de aborto e óbitos fetais relacionados à febre do Oropouche em Pernambuco têm gerado preocupação nas autoridades de saúde. O Ministério da Saúde detalhou em seu último relatório, divulgado no dia 25, sobre o panorama da doença no país. Além disso, o governo federal está investigando outros casos relacionados à transmissão vertical do vírus de mãe para filho em diferentes estados.
A população também tem sido orientada a tomar precauções para evitar a exposição ao mosquito transmissor da febre do Oropouche. Muitas gestantes têm sido monitoradas de perto, uma vez que os efeitos da doença durante a gravidez ainda não são totalmente compreendidos devido à natureza autolimitante da enfermidade.
Como medida preventiva, o Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco promoverão um seminário sobre a febre do Oropouche no Recife, visando aprofundar o conhecimento sobre a doença e seus impactos. Enquanto isso, a investigação dos casos continua a ser feita por especialistas, sempre com o objetivo de proteger a saúde de mães e bebês.