Uma situação delicada ocorreu envolvendo um avião que transportava ex-presidentes, entre eles Mireya Moscoso, do Panamá, e Vicente Fox, do México. Esses ex-líderes não tiveram autorização para decolar no Aeroporto Internacional de Tocumen com destino à Venezuela, causando desconforto e críticas por parte do presidente panamenho José Raúl Mulino.
A Venezuela tem despertado preocupações em diversos países da região, incluindo o Brasil, devido às incertezas em torno da condução do processo eleitoral. O governo de Nicolás Maduro tem sido alvo de críticas por limitar a participação de candidatos da oposição nas eleições, o que levanta questionamentos sobre a legitimidade do pleito.
A resolução emitida pelos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores da Venezuela estabeleceu um controle estrito sobre o deslocamento de pessoas nas fronteiras, tanto por via terrestre como por vias aérea e marítima. Apesar de não mencionar explicitamente a interdição das fronteiras, as restrições impostas têm gerado controvérsias.
O comandante estratégico operacional da FANB, Domingo Hernández Lárez, afirmou que a medida visa proteger as fronteiras do país e garantir a segurança durante o processo eleitoral. Ele ressaltou a importância de assegurar o direito dos cidadãos de participarem das eleições presidenciais, que estão agendadas para 28 de julho.
Diante desse cenário, a Venezuela se torna foco de atenção internacional devido às restrições impostas às fronteiras em um momento crucial para a democracia no país. O desdobramento desses eventos poderá impactar significativamente o desenrolar das eleições e a estabilidade política na região.