No mês anterior, a Aneel havia estabelecido a bandeira amarela, que resultou em um acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kW/h consumidos. Isso aconteceu devido à previsão de chuvas abaixo da média e à expectativa de aumento no consumo de energia. No entanto, as chuvas na Região Sul do país no último mês contribuíram para a definição da bandeira verde em agosto.
O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, destacou que no final de junho houve uma expectativa de menor volume de chuvas para julho, o que se confirmou na maior parte do país. Porém, as chuvas na Região Sul foram significativas e impactaram na decisão de adotar a bandeira verde para o próximo mês.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela Aneel em 2015 com o objetivo de informar aos consumidores os custos da geração de energia no Brasil. O cálculo para a definição de cada bandeira leva em consideração principalmente o risco hidrológico e o preço da energia. As cores verde, amarela e vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia terá custo adicional ou não, sendo a bandeira vermelha a que representa maior custo e a verde indicando ausência de custo extra.
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