A Dra. Aurora explicou que alguns fatores fisiopatológicos contribuem para esse aumento de casos de infarto no inverno. O frio pode causar contração dos vasos sanguíneos, o que leva a um aumento na pressão arterial e sobrecarrega o coração. Além disso, as infecções respiratórias comuns nessa época do ano podem desestabilizar placas de gordura nas artérias coronárias, aumentando o risco de formação de coágulos que podem obstruir o fluxo sanguíneo.
É importante estar atento aos sintomas de um infarto, como dor no peito prolongada, falta de ar e cansaço. A rapidez no atendimento médico é fundamental para minimizar os danos ao coração e reduzir as chances de complicações. O cardiologista Flavio Cure ressaltou a importância da prevenção, especialmente para pessoas com maior propensão a problemas cardíacos, como idosos, cardiopatas e portadores de doenças crônicas.
Durante o inverno, é essencial controlar a pressão arterial, o peso, a glicose e o colesterol, além de manter a hidratação adequada. O risco de infarto é maior em homens, que geralmente apresentam casos mais frequentes a partir dos 50 anos, e nas mulheres, acima dos 60 anos. Porém, o infarto pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais raro em jovens saudáveis.
Portanto, a conscientização sobre os fatores de risco, a busca por um estilo de vida saudável e a atenção aos sintomas do infarto são essenciais para enfrentar essa realidade preocupante durante o inverno. A prevenção e a rápida intervenção médica podem salvar vidas e reduzir as taxas de internações por infarto nesta época do ano.