Mulher trans morre após agressão em presídio de Mato Grosso: autoridades investigam o caso e dois suspeitos são levados à delegacia.

No último dia 25 de julho, uma triste notícia abalou a cidade de Várzea Grande, Mato Grosso. Gabi, uma mulher trans de 37 anos, veio a óbito após ser brutalmente espancada por outros detentos no Complexo Penitenciário Ahmenon Lemon Dantas. A vítima estava cumprindo pena na ala destinada à comunidade LGBTQIA+ e foi agredida durante um momento de socialização com outros presos.

Após ser hospitalizada em estado grave na segunda-feira, Gabi não resistiu aos ferimentos e faleceu três dias depois. Os ferimentos no crânio e no rosto evidenciaram a violência do ataque que resultou na morte da detenta.

Dois suspeitos foram levados à delegacia para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido. A Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp) garantiu que todas as medidas necessárias foram tomadas após a agressão e que uma investigação está em andamento para esclarecer os fatos.

A Sesp afirmou que a investigação preliminar não encontrou indícios de transfobia no caso, porém a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá segue investigando o ocorrido para identificar os responsáveis pela violência que culminou na morte de Gabi.

A redação se manteve em contato com a Sesp em busca de mais informações sobre o caso e continuará atualizando os leitores conforme novas informações forem surgindo. A violência e a discriminação contra a comunidade LGBTQIA+ são problemas recorrentes que devem ser combatidos com rigor pelas autoridades competentes. A morte de Gabi é mais um triste exemplo da necessidade de se proporcionar um ambiente seguro e respeitoso para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

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